A escleroterapia líquida é um procedimento feito no próprio consultório médico, seguro e eficaz, voltado para a oclusão e consequente desaparecimento dos vasinhos, tecnicamente chamados de telangiectasias. Geralmente possuem calibre de 1 a 2 mm, e coloração que varia entre rosa, vermelho e roxo, de acordo com o subtipo de vaso.
Planejamento do tratamento
Antes de indicar e iniciar o tratamento, começamos pelo mapeamento das raízes dos vasinhos. Estes são os vasos reticulares, de coloração esverdeada e facilmente notados em pacientes de tons de pele mais claros. Para uma melhor visualização e planejamento utilizamos um aparelho chamado Fleboscópio.
Fleboscopia
Na imagem acima, vemos o aparelho em uso exibindo uma "veia reticular" ou "nutridora", que se localiza num "andar abaixo" da pele. O primeiro passo no tratamento é eliminar este tipo de vaso, com uma técnica específica. Podemos utilizar a própria escleroterapia líquida ou então associar a espuma ou o LASER, conforme cada caso. A seguir passamos para os vasos realmente aparentes, que são as telangiectasias, que devem ser tratadas uma a uma, com paciência e esmero, para um bom resultado.
Quantas sessões são necessárias?
De acordo com a área, algumas sessões serão programadas até o resultado completo - o número exato varia com o subtipo de vasinho (rosado, avermelhado ou arroxeado), quantidade a ser tratada, volume de vasos nutridores, tipo de pele e cicatrização individual de cada paciente. O tratamento é habitualmente programado por etapas.
Como é a recuperação?
Normalmente não é necessário nenhum tipo de repouso. Em geral peço para as minhas pacientes evitarem musculação e atividade física intensa apenas no dia do procedimento. É comum uma leve ardência local, podendo ser acompanhada de uma sensação de inchaço na região tratada. Logo após a sessão a pele ao redor dos vasinhos pode tomar uma coloração rosada, mostrando o início do processo inflamatório. Nos primeiros dias podem surgir algumas áreas arroxeadas na pele (equimoses) e pequenas "casquinhas", que geralmente somem em menos de duas semanas.
Existem complicações neste tratamento?
Sim. Como todo procedimento médico, somos treinados para reduzir as chances de complicações e saber tratá-las apropriadamente, caso ocorram. Podem ocorrer pequenas manchas acastanhadas sobre os vasos tratados, geralmente transitórias, mais prováveis naqueles que se expõem ao sol durante o tratamento. Intercorrências raras são lesões transitórias na pele (pequenas feridas), inflamação de veias próximas (flebite) e reações alérgicas.
Em quanto tempo os vasinhos começam a sumir?
Já no final da primeira semana, desde a sessão inicial, começamos a notar o esmaecimento dos vasinhos. Eles vão se tornando menos nítidos conforme o processo de absorção e cicatrização ocorre. Nas consultas de reavaliação atualizo a paciente das minhas expectativas para o resultado final.
Dr. Lucas Barbosa atende no Centro da cidade de Canoas, RS.
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