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  • Foto do escritorDr. Lucas Barbosa

Escleroterapia dá resultado ou não?

"Secar vasinhos" funciona mesmo? Agulhinhas e aplicações vasinho por vasinho têm um bom resultado? O que você acha?




Essa técnica é amplamente conhecida pela população. Vejo, na consulta de primeira vez, que há muitas dúvidas quanto a sua real eficácia, com alguns pacientes bem felizes e outros extremamente frustados com tentativas prévias. Bom, é importante entender que há muitas variações de formas de tratamento, calibres de agulhas, presença de anestésico, concentrações e combinações de diferentes substâncias. O volume da seringa, força de injeção, ângulo de entrada na pele e diversos detalhes fazem muita diferença nos índices de sucesso e segurança dessa técnica.


Tudo começa com uma boa avaliação na consulta de primeira vez. Estudar minuciosamente cada área, realizar o Doppler focado nas queixas do paciente e montar um planejamento adequado sem dúvidas é o passo fundamental para conseguir atingir as expectativas desejadas.


Escleroterapia pode ser ser feita com a medicação no formato líquido ou na forma de espuma. Cabe ao médico utilizar todo o arsenal disponível da melhor forma possível. Na compreensão e estudo das varizes há uma espécie de HIERARQUIA.




A raiz do problema


Safenas, varizes grossas, varizes finas e vasos nutridores devem sempre ser avaliados antes da abordagem aos vasinhos. O médico vascular pensa nisso como uma ÁRVORE. Não há como querer eliminar uma árvore cortando apenas algumas das suas folhas, certo? Para cada uma das veias citadas há um tratamento mais adequado. Safenas e varizes grossas, se existirem e estiverem alteradas são tratadas com Endolaser (Técnica ATTA) ou Espuma. Vasos nutridores e varizes finas respondem bem ao tratamento com o Laser Transdérmico NdYag 1064nm Pulso Longo associado à Escleroterapia.



Entenda, então, que a Escleroterapia é uma das armas que temos contra os vasinhos e varizes, sendo improvável que atinjamos bons resultados tendo apenas esse recurso em mãos. Quando bem utilizado, no contexto explicado aqui, é uma excelente opção de tratamento, com altos índices de bons resultados.


Como eu trato hoje em dia?



Atualmente procuro fazer uma abordagem completa do paciente, lançando mão de todos os recursos de diagnóstico e tratamento, focado em atingir as expectativas dos pacientes que me procuram. Antigamente era comum as pessoas serem submetidas a "sessões" avulsas de escleroterapia pura. Acredito que essa forma seja a que entrega os piores resultados, pois não há continuidade do tratamento, não há um cronograma a ser traçado, além da técnica da escleroterapia, sozinha, ter as limitações como citei acima.




Na consulta de primeira vez monto um planejamento para o paciente. Ele sabe quantas vezes virá à clínica, quais tecnologias usaremos e estimo o quanto devemos alcançar de melhora. Gosto de conseguir resolver o caso em poucos dias de procedimento, em geral três vezes, espaçadas entre 45 e 90 dias. A cada vez que o paciente vem, fico com ele o tempo que for necessário para abordar todas as áreas - é comum que eu leve 1 hora inteira no início do tratamento, ou mais, se julgar necessário. Sempre digo que é melhor resolver em 3 visitas de 1 hora do que 12 visitas de 15 minutos, o que acha? Deslocamento e perda de tempo é a última coisa que os pacientes desejam hoje em dia.



Dr. Lucas Barbosa atende no Setor Vascular da Clínica Patricia Holderbaum, na cidade de Canoas - RS. Para agendamento, clique aqui: http://bit.ly/consulta_drlucas ou visite o Instagram @drlucasbarbosa e use a caixinha tira-dúvidas dos stories.




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